Você pode pensar que se abandonar seu
mundo do ego, vai se tornar passivo e
indefeso como algum boneco de testes, e as
pessoas irão tirar vantagem de você. Ou que
você iria vagar por aí nas ruas sem rumo e
sem o que fazer.
Se fosse o caso, como um mestre budista
contemporâneo apontou, seriam necessárias
seções para iluminados nos hospitais, para
tratar budas machucados ou socialmente
inoperantes. Mas esse não é o caso.
Em vez de serem os pacientes, as pessoas
que alcançam qualquer grau de iluminação são
aquelas que constróem hospitais para outras
pessoas. Sua inteligência e compaixão são
praticamente desobstruídas, e elas tendem a
se tornar cidadãos bem ativos e efetivos.
Samuel Bercholz, em "Entering the Stream".
Extraído de http://www.samsara.blog.br/
3 comentários:
O medo! Como podemos ter medo de ser livres! O aparente conforto das coisas como são nos faz escravos, mas a escravidão acaba sempre sendo nossa escolha... isso é triste, mas é verdade...
É uma escolha individual...Estamos condenados a sermos livres, não ?
A grande maioria das pessoas opta pela via de menor resistência, afinal é o caminho mais "seguro"...O preço é a pagar é viver preso à Matrix...
Um lama disse uma vez que quem ainda não começou a trilhar pela senda, que nem comece; o caminho é árduo, o processo é sofrido. Mas quem já entrou (na senda) que caminhe até o fim, porque quando alguém entra não consegue mais voltar atrás. A liberdade tem seu preço, cabe a nós decidirmos se o valor a ser pago vale ou não a pena.
Postar um comentário