segunda-feira, 3 de setembro de 2007

KRISHNAMURTI









O importante é o ser e não o vir a ser; um não é o oposto do outro, havendo o oposto ou a oposição, cessa o ser. Ao findar o esforço para vir-a-ser, surge a plenitude do ser, que não é estático; não se trata de aceitação; o vir-a-ser depende do tempo e do espaço. O esforço deve cessar; disso nasce o ser que transcende os limites da moral e da virtude social, e abala os alicerces da sociedade. Esta maneira de ser é a própria vida, não mero padrão social. Lá, onde existe vida, não existe perfeição; a perfeição é uma idéia, uma palavra; o próprio ato de viver e existir transcende toda forma de pensamento e surge do aniquilamento da palavra, do modelo, do padrão.
Extraído de http://www.holosgaia.blogspot.com/

Um comentário:

SM disse...

Adorei o texto!
Quanto mais o homem "evolui" para os padrões externos de desenvolvimento, mais tem se negligenciado enquanto indivíduo. Contenta-se em ser "mais um" numa massa que, de fato, não distingue as singularidades.
A impressão que se tem é a de que o "ser" tem se dissolvido paulatinamente, dando lugar às personagens que a sociedade espera que "encarnemos", para só então sermos merecedores de aplausos.
Um triste circo, esse...

Parabéns pelo blog!!!
Simone Maia
http://testadeferro-sm.blogspot.com