sexta-feira, 11 de abril de 2008

A morte de Ivan Ilitch

Nos últimos tempos de solidão em que ele se encontrava, deitado com o rosto contra as costas do divã, daquela solidão em meio à cidade populosa e aos seus numerosos conhecidos e membros da família, solidão que não poderia ser mais absoluta em parte alguma, mesmo no fundo do mar ou no seio da terra, nos últimos tempos dessa terrível solidão. Ivan Ilitch vivia apenas no passado, graças à imaginação. Apareciam-lhe, um após o outros, os quadros do seu passado. Isto começava sempre pelo que estava mais próximo no tempo e ia dar sempre no mais distante, na infância, onde se detinha. Se Ivan Ilitch lembrava a ameixa seca cozida, que lhe ofereciam agora para comer, vinha-lhe também à memóriaa ameixa seca crua francesa, enrugada, da sua infância, o seu gosto peculiar e a abundância de saliva quando se chegava ao caroço, e a par dessa recordação de um sabor, surgia toda uma série de recordações daquela época: a ama-seca, o irmão, os brinquedos. "Não devo pensar nisso... é doloroso demais" - dizia Ivan Ilitcha si mesmo e tornava a transportar-se para o presente. Um botão nas costas do divã e rugas no marroquim. "O marroquim é caro, pouco resistente; foi causa de uma briga. Mas houve também outro marroquim e outra briga, quando rasgamos apasta de meu pai e fomos castigados, e mamãe trouxe uns pirojki". E de novo aquilo detinha-se na infância, e mais uma vez Ivan Ilitch sentia a dor e rpocurava repelir aquelas imagens e pensar em outra coisa.
E de novo ali mesmo, a par desta seqüência da recordação, perpassava-lhe no espírito uma outra seqüência de lembranças: sobre como se intensificava e crescia a sua doença. Quanto mais voltava para trás, masi vida havia. havia igualmente mais bondade na existência e mais vida propriamente, também. Ambas fubdiam-se. "Assim como os tormentos se tornam cada vez piores, também toda a vida se tornava cada vez pior" - pensou ele. Havia um ponto luminoso alhures, atrás, no começo da vida, e depois tudo se tornava cada vez mais negro e cada vez mais rápido. "Na razão inversa dos quadrados da distância para a morte" - pensou Ivan Ilitch. E Esta imagem da pedra caindo para baixo com velocidade crescente calou-lhe no espírito. A vida, uma série de tormentos em crescendo, voa cada vez mais veloz para o fim, para o mais terrível dos sofrimentos. "Eu vôo..." Estremecia, mexia-se, queria opor-se; mas já não sabia que não se podia opor resistência, e novamente, com olhos cansados de fitar, mas impossibilitados de não olhar aquilo que estava diante deles, fitava as costas do divã e esperava: esperava essa terrível queda, empurrão e aniquilamento. "Não se pode resistir - dizia de si para consigo - Mas se pudesse ao menos compreender para quê isto. E também é proibido. Seria impossível explicar, se se dissesse que eu não vivi como se devia. Mas é impossível admiti-lo" - dizia a si mesmo, lembrando toda legitimidade, exatidão e decência da sua vida. "É impossível admiti-lo - dizia, sorrindo com os lábios, como se alguém pudesse ver este seu sorriso e ser enganado por ele. - Não há explicação! O sofrimento, a morte... para quê?"
(...)
Os seu sofrimentos morais consistiam em que, aquela noite, ao olhar o rosto sonolento, bonachão, demaçãs salientes,de Guerássim, acudiu-lhe de súbito à metne: "E o que será se realmente toda a minha vida, a minha vida consciente, tiver sido 'outra coisa'?".
Veio-lhe à mente: podia ser verdade aquilo que lhe parecera antes uma impossibilidade total, isto é, que tivesse vivido a sua exist~encia de maneira diversa da devida. Veio-lhe à mente que suas veleidaes quase imperceptíveis de luta contra aquilo que as pessoas mais altamente colocadas consideravam correto, veleidaes quase imperceptíveis que lele imediatametne repelia, podiam ser justamente as verdadeiras, e tudo o mais ser outra coisa. O seu trabalho, o arranjo da sua vida, a sua família, esses interesses da sociedade e do serviço, tudo isso podia ser outra coisa. Tentou defender tudo isto perante si. E de repenre sentiu toda a fraqueza daquilo que defendia. E não havia o que defender.
"E se isto é assim - disse ele consigo - e eu parto da vida com a consciência de que destruí tudo o que me foi dado, se não se pode mais corrigi-lo, que fazer?"
(...)
No decorrer de todos aqueles três dias, quando o tempo não existia para ele, ficou estrebuchando no saco negro para o qual o empurrava uma força invisível e invencível. Debatia-se como um condenado à morte debate-se nas mãos do carrasco, sabendo que não tem salvação; e a cada momento ele sentia que, não obstante todo o esforço na luta , ele estava cada vezmais perto daquilo que o horrorizava. Sentia que o seu sofrimento consistia também em que ele penetrava anquela fossa negra, e ainda mais em que não podia esgueirar-se para dentro dela. E o que o impedia de fazê-lo era a convicção de que sua vida fora boa. esta justificação da sua vida é que se agaraava a ele, não o deixava prosseguir a atormentava-o mais que tudo.
De repente, certa força empurrou-lhe o peito, o lado, comprimiu-lhe com masi força ainda a respiração, ele caiu na fossa, e lá, no fundo, algo alumiou. Ocorreu com ele aquilo que lhe acontecia no vagão ferroviário, quando se pensa que se cai para frente, mas se está retrocedendo, e de repente se percebe a verdadeira direção.
"Sim, era tudo outra coisa - disse a si mesmo - mas não faz mal. Pode-se, pode-se fazer 'aquilo'. Mas o quê?" - perguntou a si mesmo e, de repente, se calou.
Isso foi no fim do terceiro dia, uma hora antesda sua morte. Foi justamente então que o pequeno ginasiano esgueirou-se, sem fazer ruído, até o pai e acercou-se da sua cama. O moribundo não cessava de gritar desesperado, agitando os braços. A sua mão tocou a cabeça do pequeno ginasiano. Este agarrou-a, paertou-a contra os lábios e chorou.
E justamente então Ivan Ilitch caiu no fundo, viu a luz e percebeu que a sua vida não fora o que devia ser, mas que ainda era possível corrigi-lo. Perguntoua si mesmo: "mas o que é 'aquilo'?" - e silenciou, o ouvido atento. Sentiu então que alguém lhe beijava a mão. Abriu os olhos e dirigiu-se para o filho. Teve pena dela. A mulher aproximou-se. Olhou-a. Ela também o olhava, a boca aberta, uma expressãode desespero e tendo lágrimas não enxugadas sobre o nariz e a face. Teve pena dela.
"Sim, eu os atormento - pensou. - Eles têm pena de mim, mas estarão melhor, depois que eu morrer." Quis dizer, ainda, "perdoe-me', mas disse "deixe-me passar', e não tendo mais força para corrigir o lapso, esboçou um gesto de renúncia, sabendo que seria compreendido por quem importava.
E de repente, percebeu com clareza que aquilo que o atormentava e não o deixava, estava saindo de uma vez, de ambos os lados, de dez lados, de todos os lados. Eles dão pena, é preciso fazer com que não sofram. Libertá-los e libertar a si mesmo desses tormentos. "como é bom e como é simples - pensou. - E a dor? - perguntou em seu íntimo. - Para onde foi? Eh, onde estás, minha dor?"
Prestou atenção.
"Sim, ei-la. Ora, então? Que seja dor?".
"E a morte? Onde está?"
Procurou o seu habitual medo da morte e não o encontrou. Onde ela está? Que morte? Não havia nenhum medo, porque também a morte não existia.
Em lugar damorte, havia luz.
- Então é isto! - disse de repente em voz alta. - Que alegria!
Tudo isso aconteceu num instante, e a significação desse instante não se alterou mais. mas, para os presentes, a sua agonia ainda durou duas horas. Algo borbulhava-lhe no peito; o seu corpo extenuado estremecia. Depois, o borbulhar e rouquejar tornaram-se cada vez mais espaçados.
- Acabou! - disse alguém por cima dele.
Ouviu essas palavras e repetiu-as em seu espírito. "A morte acabou - disse a si mesmo. - Não existe mais."
Aspirou ar, deteve-se em meio do suspiro, inteiriçou-se e morreu.
TOLSTÓI, A morte de Ivan Ilitch. São Paulo: Editora 34, 2006.

Memorando II: Mensagem do dia

http://diacrianos.blogspot.com/2007/10/compaixo.html

(toda memória é circular, como deve ser nosso texto. Começo a tomar pé do que compreendo com eterno retorno: eterno retorno também de meus estados espirituais, como fica claro que estou presa na roda kármica, minha samsara.)

Memorando

Este pequeno post tem a função de fazer um convite aos visitantes, e mesmo aos membros desse blog: as postagens aqui são sérias, comprometidas, engajadas, mas há momentos de leveza também.
Xeretem o blog, cliquem em marcadores com nomes instigantes. Já temos 196 postagens e as passadas ficaram há muito perdidas... é uma pena.
Um exemplo pessoal. Hoje de manhã, depois de uma semana de notícias atrozes, de sentir que a vida humana é apenas um grande desperdício de recursos naturais, que o homem não vale o ar que respira, a água que bebe, os animais que come, resolvi buscar algum sentido na minha existência. Não sei se achei respostas (existem respostas?), mas reencontrei o sorriso ao reler em "magia" um texto de Agambem, ou em "poesia" dois pequenos e lindos textos, um de Gertrude Stein e outro de nossa companheira Dóri.
Assim, sintam-se à vontade para rememorar!

Iraque: quanto pior melhor



A privatização do Estado
Resumo de recente intervenção de Naomi Klein, apresentada por Amy Goodman, de Democracy Now, por ocasião do lançamento em Nova York do primeiro livro de Jeremy Scahill, "Blackwater: A ascensão do mais poderoso exército mercenário do mundo" (Blackwater: The Rise of the World's Most Powerful Mercenary Army)
por Naomi Klein

Quanto mais piora a situação no Iraque, mais se privatiza a guerra e mais lucros rende.

AMY GOODMAN: Continuando a analisar a questão do Iraque e da ocupação dos EUA, contamos agora com a presença da prestigiosa escritora e jornalista Naomi Klein. Escreve regularmente para The Nation e The Guardian, é autora do grande êxito de vendas No Logo e mais recentemente, Fences and Windows (em castelhano: Vallas y Ventanas ). Está em Nova Iorque para o lançamento do livro de Jeremy Scahill sobre a empresa Blackwater, e intervém agora na Ethical Culture Society sobre privatização das forças armadas e do Estado, colocando o fenómeno num contexto histórico.
NAOMI KLEIN: A tendência de privatizar todos os aspectos do estado, do governo, é um processo que se iniciou há cerca de trinta e cinco anos. Muitas pessoas, muitos historiadores situam o seu inicio em 1973 quando se deu o golpe de estado do Chile, o que, em termos da investigação realizada pelo Jeremy, se torna interessante dado que ele aborda a questão da Blackwater estar agora a contratar chilenos para o Iraque, mas não vou abordar esse aspecto, ele o fará mais tarde. O primeiro exemplo da tentativa de construir uma utopia corporativa deu-se no Chile em 1973 depois do golpe de Pinochet, quando este começou a colaborar com uma equipa de economistas da Universidade de Chicago a fim de implementar aquela experiência.
Trata-se de um tipo diferente de projecto colonial. Na América Latina, este projecto que é chamado frequentemente de neoliberalismo, é conhecido por neocolonialismo. A primeira fase do colonialismo foi a abertura das veias da América Latina, segundo as palavras de Eduardo Galeano, a pilhagem das matérias-primas, a exportação dos recursos brutos. A segunda fase de colonialismo – e, claro que a primeira fase nunca desapareceu completamente – foi a pilhagem do estado. Tudo o que foi construído a partir da Grande Depressão e durante os anos de grande crescimento do pós-guerra – o sistema de segurança social, a educação, estradas, caminhos de ferro – foi vendido, no Chile, com a ajuda dos Chicago Boys: o saque a céu aberto do próprio Estado.
O modo como imagino este projecto corporativo, este projecto de privatização, é como se o estado fosse como uma espécie de polvo com todos os seus braços. Durante os últimos trinta anos, e certamente desde Reagan, aqui nos EUA, que a campanha de privatização o que tem feito é arrancar os membros do estado – o sistema telefónico, as estradas, etc, este tipo de serviços "não essenciais", se assim quisermos dizer. Depois de arrancar todos os membros do estado, tudo o que resta é aquilo a que eles chamam de núcleo central.
O que a administração Bush tem feito na realidade é liquidar este núcleo central, privatizar esses serviços governamentais essenciais que são parte inerente do que entendemos como estado, e que parece impossível imaginar que pudessem ser privatizados, serviços esses que podem ser o próprio governo, a segurança social, o bem-estar, as prisões, o exército, etc, sendo que é aqui que se encaixa a Blackwater.
O mais extraordinário que sucedeu no Iraque – e a Amy mencionou o meu artigo "Bagdade, ano zero" – é que se verificaram exactamente todas estas camadas de colonialismo e neocolonialismo, este empenho na privatização, o que provocou um tipo de perfeita tempestade naquele país. Por um lado, temos um tipo de pilhagem colonial da velha-escola, que é do género: vamos ao petróleo!. Como muitos de vocês sabem, o Iraque tem uma nova lei do petróleo que foi aprovada pelo governo mas não foi ainda aprovada pelo parlamento. E essa legislação legaliza a pilhagem, legaliza a exportação de 100% dos dividendos da industria petrolífera iraquiana, que foram precisamente as condições que estiveram na base do nacionalismo árabe, assim como a exigência de se dispor dos recursos petrolíferos, isto entre os anos cinquenta e setenta. Está-se então agora no desenvolvimento deste processo da pilhagem dos recursos seguindo as regras do colonialismo da velha-escola.
Por cima disto tudo, temos um tipo de colonialismo 2.1, que está no âmbito do que estive a investigar no Iraque, e que é a pilhagem do Estado iraquiano, Estado esse que foi construído sob as bandeiras do nacionalismo árabe, a industria, as fabricas, etc. Um tipo de privatização acelerada, uma terapia de choque, de saque a céu aberto como aquele que vimos na ex-União Soviética nos anos noventa. Esta era a ideia formulada para o plano A no Iraque, isto é, os EUA entravam lá com a Blackwater, que protegia Paul Bremer, e tratavam de liquidar todas as indústrias do Iraque. Temos então um colonialismo da velha-escola que logo daria lugar a um da nova-escola.
E assim temos a privatização pós-moderna que se baseia na ideia de que o exército dos EUA ia à guerra para pilhar-se a si mesmo, certo? Há dez anos, Thomas Friedman dizia que dois países que possuíssem estabelecimentos McDonald nunca entrariam em guerra. Agora vamos à guerra com a McDonald, a Taco Bell e a Burger King a reboque. Deste modo o processo de realizar a guerra é uma forma de auto-pilhagem. Não só o Iraque é saqueado, como os cofres deste governo dos EUA também estão a ser pilhados. Temos então a convergência destes três elementos numa perfeita tormenta que caiu sobre este país.
Um dos aspectos mais importantes que os progressistas devem questionar é precisamente o discurso de que todo o Iraque é um desastre. Penso que devemos começar a perguntar com insistência, para quem o Iraque representa um desastre? Porque afinal não são todos os que perdem. Certamente que se trata de um desastre para o povo iraquiano. É também um desastre para os contribuintes norte-americanos, mas o que temos visto – e isto está absolutamente claro se tivermos em conta os números que se conhecem – é que quanto mais piorar a situação no Iraque, mais privatizada se tornará a guerra, e mais lucrativa se tornará para empresas como a Lockheed Martin, Bechtel, e certamente a Blackwater. Existe uma deriva persistente no Iraque: quanto mais são os países da coligação invasora que abandonam o Iraque, mais contratados entram em jogo. Trata-se de um aspecto muito bem documentado por Jeremy, mas disso ele nos falará mais tarde.
E realmente muito perigoso. São estes os riscos que considero que temos de entender. E vou tentar ser breve, de modo a que possamos ter depois um debate proveitoso. Afinal o que está aqui em jogo? Os riscos não poderiam ser mais elevados. Na verdade estamos a perder o incentivo, o incentivo económico para a paz, o incentivo económico para a estabilidade. Quando se consegue criar uma economia tão exuberante à custa da guerra e do desastre á custa da destruição e da reconstrução, vezes repetidas, que incentivo existe para a paz?
Existe uma frase pronunciada na conferencia de Davos deste ano. Invariavelmente, todos os anos existe uma grande ideia que emerge da Cimeira Económica Mundial de Davos. Este ano essa grande ideia foi o dilema de Davos. Em que consiste o dilema de Davos? Trata-se do seguinte: durante décadas fazia parte da sabedoria convencional a ideia de que o caos generalizado era um estímulo para a economia global, isto é, que um choque pontual, uma crise ou uma guerra, tudo se poderia aproveitar para incrementar a privatização, mas que no conjunto -- e esta era a tese de Thomas Friedman – seria necessário existir uma certa estabilidade para se conseguir um crescimento económico estável. O dilema de Davos diz-nos que isto já não é certo. Podemos estar perante uma desordem generalizada, podemos ter guerra no Iraque, no Afeganistão, uma ameaça de guerra nuclear no Irão, uma ocupação israelense cada vez mais dura, um incremento da violência contra os palestinianos, podemos ter terrorismo em face do efeito de estufa, as repercussões da guerra podem ser cada vez maiores para conseguir recursos, podemos ter os preços energéticos cada vez mais elevados, mas, e aqui é que está o aspecto interessante de tudo isto, a bolsa continua a subir sem parar.
ÍNDICE ARMAS-CAVIAR De facto existe um índice chamado índice armas-caviar que durante dezassete anos tem medido a relação inversa entre a venda de aviões de combate e a venda de aviões de luxo privados. Durante dezassete anos, este índice, o armas-caviar – em que as armas são os aviões de combate e o caviar são os aviões de luxo privativos – permitiu concluir que quando as vendas de aviões de combate subia, desciam as vendas de aviões de luxo privativos. Mas de repente, ambos os parâmetros sobem, o que significa que se estão a vender muitas armas que dão para comprar muito caviar. E a Blackwater, é claro, que está no centro desta economia.
A única forma de combater uma economia que eliminou o incentivo para a paz é, obviamente, retirar as suas oportunidades de crescimento. E as suas oportunidades de crescimento são as actuais instabilidades climática e geopolítica. Aquilo que representa uma ameaça para este sistema, a única coisa que pode ameaçar esta economia, são, ao invés, a paz e a estabilidade geopolítica, e climática. De maneira que tendo consciência disto, creio que as coisas para nós ficam claras na hora de combater aqueles que se aproveitam da guerra.
O original encontra-se em http://www.democracynow.org/article.pl?sid=07/04/02/1345218&tid=25 .
Tradução de MJS.
Esta entrevista encontra-se em http://resistir.info/ .



Veja também a entrevista com Scahill na CNN e um breve documentário do mesmo sobre a Blackwaters em:



http://www.weshow.com/br/p/3170/mercenarios_norte_americanos_no_iraque_audio_em_ingles