segunda-feira, 5 de maio de 2008

Um novo modelo do Universo




Abaixo, trecho do livro "um novo modelo do universo", do Ouspensky. O livro inteiro é bom, o cara era genial. O texto abaixo foi escrito por volta de 1920.

"A filosofia se baseia na especulação, na lógica, no pensamento, na síntese do que sabemos e na análise do que não sabemos. Pode incluir dentro dos seus limites o conteúdo da ciência, da religião e da arte. Mas onde podemos encontrar essa filosofia? Tudo o que conhecemos nos nossos dias com o nome de filosofia não é filosofia, mas simplesmente "literatura crítica" ou a expressão de opinião pessoais, principalmente com a finalidade de vencer e destruir outras opiniões pessoais.


Ora, o que é ainda pior, a filosofia não passa de uma dialética que se satisfaz a si mesma cercando-se de uma barreira impenetrável de terminologia ininteligível ao não-iniciado e resolvendo para si mesma todos os problemas do Universo, sem qualquer possibilidade de provar essas explicações ou de torná-las inteligíveis ao comum dos mortais(...). A pseudo-religião, a pseudo-filosofia, a pseudo-ciência e a pseudo-arte são praticamente tudo o que conhecemos. Somos alimentados por substitutos, em todos os aspectos e formas. Muito poucos de nós conhece o sabor das coisas genuínas."
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Os comentários postados foram passados aqui. Isso porque temos a sensação que às vezes eles ficam muito escondidos numa página esquecida dentro do blog. Coo o objetivo desse blog e conversar (por isso mesmo é coletivo), a conversa também tem, muitas vezes, um estatuto tão ou mais importante que a postagem que a gerou. Bem, aí vai.
lupus. disse...
Olá vkitsis,eu não te conheço,mas gostaria de iniciar algum tipo de debate aqui.Discordo total e completamente deste post seu.Vou tentar me explicar.Vejamos: ”Tudo o que conhecemos nos nossos dias com o nome de filosofia não é filosofia, mas simplesmente "literatura crítica" ou a expressão de opinião pessoais, principalmente com a finalidade de vencer e destruir outras opiniões pessoais.”.A filosofia!,como um mero instrumento numa guerra de egos?Ela não se resume a isso.Este senhor está enganado.A filosofia não é.E explodiu na mesma bolha cultural que a ciência,não se sabe bem quando.Ou ela é conhecimento proprietário dos poderes ideológicos(Universidade,Estado,Empresas capitalistas de comunicação e etc)?.Não: filosofia é poesia,e poesia é Arte: são todos sinônimos.O Império imaginário ruiu,ou está ruindo.“Ora, o que é ainda pior, a filosofia não passa de uma dialética que se satisfaz a si mesma cercando-se de uma barreira impenetrável de terminologia ininteligível ao não-iniciado e resolvendo para si mesma todos os problemas do Universo, sem qualquer possibilidade de provar essas explicações ou de torná-las inteligíveis ao comum dos mortais(...).”À que barreira “impenetrável” de terminologia “ininteligível” você está se referindo?Se há “não-iniciados”,há iniciados,segundo a sua conclusão,certo?Me fale um pouco sobre eles e sua iniciação,por favor.Será que você também não estará se referindo à meras microrelações de poder dentro de algum círculo social acadêmico de qualquer espécie?Que “comum dos mortais” é esse?E porque ele não poderia ser um iniciado?Some kind of faith here: a filosofia não é uma máquina moderna de produção de Verdade.”Nada é verdadeiro:tudo é permitido”,como disseram os muros,na revolução que completa agora seus quarenta anos.Eu penso que a filosofia não seja e nem possa ser uma ciência.Ela e a Arte estão entre as poucas linhagens de conhecimento ancião que talvez ainda não tenham sido completamente infectadas pelo autoritarismo epistemológico(dentre outras coisa,distinção informação-discurso,objetividade-subjetividade,ciência-religião,prosa-poesia).Abraço.PS : Se eu não tiver sido inteligível em alguma das minhas afirmações,meu email é lupus@riseup.net
17 de Maio de 2008 17:53
dummy disse...
Lupus,Primeiro gostaria de chamar para um pequeno detalhe: as palavras não são de vkitsis, ela apenas as trasncreveu. O porque dela ter postado, ela mesmo pode responder.Entretanto gostaria de argumentar porque EU acho que essa postagem, essa citação do FILOSOFO russo Ouspenski, é pertinente e mereceu ser postada aqui.Para começar, acho que você tem razão, filosofia é poesia, já diziam os bons e velhos românticos (você pode até procurar algumas postagens aqui para ler maravilhas de Novalis a esse respeito.Mas voltando ao argumento de Ouspenski. Ele se refere a filosofia burocrática, aquela que é feita pela maioria das instituições. Se refletirmos um pouco veremos que tais instituições transformaram-se em verdaeiras "ilhas" de iniciados, "oásis" da fina "intelectualidade", que não se mistura com a mera "mundaniedade" de nós, iletrados, não versados nas profundezas dos mais nobres pensamentos da filofia clássica! Façamos um teste para ver se Ouspenski tem razão. Segue um pequeno excerto de um filoso que admiro bastante:"Ora, há um paradoxo de base em toda posição ontológica na filosofia atual, pois o meio com que se procura alcançar o ser transubjetivo não é outro que a mesma razão subjetiva, que anteriormente garantiu a estrutura do idealismo crítico."Você concorda?
17 de Maio de 2008 20:21

jholland disse...
Olá lupus, vou dar meu "pitaco', minha interpretação sobre essas questões q vc levantou.Creio que o autor está se referindo a uma filosofia que tem bases "intelectuais". Creio mesmo que ele está propondo uma superação dos "jogos de linguagem" dos quais a filosofia ocidental - todos nós, por consequência - se tornou prisioneira e que impede um conhecimento muito mais "direto" da realidade, a começar por nós mesmos, nossa própria mente. (Não nos esqueçamos que Ouspenski tem os 2 pés fincados nas tradições místicas do Oriente...)A fusão arte-cortidiano-filosofia a que vc se referiu somente pode ser alcançada por meio da superação completa das cisões internas que impõem à nossa mente um labirinto de mediações conceituais. São contra essas mediações que Gurdjieff e Ouspenski se propõem a construir um "método" não apenas de "pensar", mas de "existir". Há muitas afinidades aqui com as tradição Sufi, Hinduísta e Budistas, caso vc se interesse sobre esse tema, será um enorme prazer continuar esse debate, aqui mesmo no Blog.Abraços e continue participando !jholland
17 de Maio de 2008 20:26
lupus. disse...
Opa,uma conversa xDAntes de tudo,eu percebi agora que tinha me confundido ao ler o post: as aspas não acabam no segundo parágrafo,como eu tinha computado quando li e escrevi o comentário anterior.Elas vão até o final do post.Perdão :)Vou repensar o texto de novo,com o equívoco corrigido:A crítica de Ouspensky é valiosa ao se referir indiretamente à todas as institucionalizações do conhecimento,mas talvez não contenha Insurreição nenhuma.Para ilustrar essa minha posição,vou começar e terminar com citações dos ácidos discordianos.“Os Antigos Gregos não eram influenciados pelos Antigos Gregos”.A civilização-em-processo-de-unificação(Império,Babilônia ou o que quiserem) que é nosso palco cultural hoje é mais apegada ao passado do que deveria ser.Falta na história,na minha opinião,um senso de temporalização das idéias:a antiga grécia foi fruto dos antigos gregos,mas quem havia antes deles?Pra Filosofia,pra Ciência(em alguma medida,temos que admitir) e pras religiões,não havia nada antes deles.Escolas,Igrejas,Universidades.”Our civilization is a bad trip”Dummy,Eu me expressei mal no post.Não conheço nada de Ouspenski.Esse excerto,ao que parece,é do Adorno.Eu sei pouco de Adorno,e sei pouco também sobre o uso dado à palavra ontologia (conhecimento do ser) nos círculos acadêmicos à que essa logos todas pertencem.Qual o sentido que o autor está dando à ela?O Hakim Bey,por exemplo,é herdeiro da tradição situacionista e ao mesmo tempo escreve Caos,que é uma obra de pura ontologia,admitidamente.Mas também,filosofar por filosofar,eu gosto de ter um objetivo,ou pelo menos um horizonte.Sair da escravidão física.Jholland,Eu me interesso bastante pelo sufismo,hinduísmo e budismo vistos pela lente libertária.Só não conheço nada sobre o assunto.Alguma luz aí seria bem-recebida.Mas do ponto de vista arte-vida,eu vejo uma perspectiva totalmente real.Não quero uma civilização artística.Seria interessante,mas isto não é um desejo meu: é somente uma vontade.Viver arte-vida-filosofia é viver de 2 coisas : de criação e de crítica.É o que eu penso hoje em dia,pelo menos.Que piensas?Abraço ;)
17 de Maio de 2008 22:03
jholland disse...
Penso que corremos o risco a que se referiu Ouspensky, ou seja, cairmos em "jogos de linguagem" - aos quais ele (e não apenas ele, obviamente...), acertadamente, viu que estamos quase todos amarrados.Vc disse que a observação de Ouspensky "talvez não contenha Insurreição nenhuma...". Discordo, embora as razões de minha discordância estejam ancoradas em outros textos daquele autor, talvez necessários, reconheço, para a compreensão do alcance da postagem. É que a crítica de Ouspensky à "Filosofia" não é de natureza filosófica, no sentido tradicional, nem pode ser compreendida apenas como crítica à burocratização, ao anestesiamento e à esterilização dessa filosofia, APENAS. Trata-se de uma crítica muito mais radical. Tão radical quanto se possa imaginar. Trata-se da dissolução do pensar enquanto instância privilegiada do existir. Trata-se, sobretudo, de uma proposta que vise à eliminação dos condicionamentos desse existir, pois passamos 99,99 % de nossas vidas estabelecendo triagens sobre "o que me agrada" x "o que não me agrada". É sobre esse tipo de condicionamento íntimo - fonte de todo aprisionamento - que o autor está tratando.E aqui voltamos à questão da fusão arte-vida, pois como é possível obter essa fusão aqui, neste momento, senão a partir do rompoimento de todas as barreiras íntimas mais sutis que nos prendem ao cotidiano alienado ?

7 comentários:

lupus. disse...

Olá vkitsis,eu não te conheço,mas gostaria de iniciar algum tipo de debate aqui.Discordo total e completamente deste post seu.Vou tentar me explicar
.
Vejamos: ”Tudo o que conhecemos nos nossos dias com o nome de filosofia não é filosofia, mas simplesmente "literatura crítica" ou a expressão de opinião pessoais, principalmente com a finalidade de vencer e destruir outras opiniões pessoais.”.
A filosofia!,como um mero instrumento numa guerra de egos?Ela não se resume a isso.Este senhor está enganado.A filosofia não é.E explodiu na mesma bolha cultural que a ciência,não se sabe bem quando.Ou ela é conhecimento proprietário dos poderes ideológicos(Universidade,Estado,Empresas capitalistas de comunicação e etc)?.Não: filosofia é poesia,e poesia é Arte: são todos sinônimos.
O Império imaginário ruiu,ou está ruindo.

“Ora, o que é ainda pior, a filosofia não passa de uma dialética que se satisfaz a si mesma cercando-se de uma barreira impenetrável de terminologia ininteligível ao não-iniciado e resolvendo para si mesma todos os problemas do Universo, sem qualquer possibilidade de provar essas explicações ou de torná-las inteligíveis ao comum dos mortais(...).”

À que barreira “impenetrável” de terminologia “ininteligível” você está se referindo?Se há “não-iniciados”,há iniciados,segundo a sua conclusão,certo?Me fale um pouco sobre eles e sua iniciação,por favor.Será que você também não estará se referindo à meras microrelações de poder dentro de algum círculo social acadêmico de qualquer espécie?
Que “comum dos mortais” é esse?E porque ele não poderia ser um iniciado?Some kind of faith here: a filosofia não é uma máquina moderna de produção de Verdade.”Nada é verdadeiro:tudo é permitido”,como disseram os muros,na revolução que completa agora seus quarenta anos.
Eu penso que a filosofia não seja e nem possa ser uma ciência.Ela e a Arte estão entre as poucas linhagens de conhecimento ancião que talvez ainda não tenham sido completamente infectadas pelo autoritarismo epistemológico(dentre outras coisa,distinção informação-discurso,objetividade-subjetividade,ciência-religião,prosa-poesia).

Abraço.
PS : Se eu não tiver sido inteligível em alguma das minhas afirmações,meu email é lupus@riseup.net

Iansã disse...

Lupus,
Primeiro gostaria de chamar para um pequeno detalhe: as palavras não são de vkitsis, ela apenas as trasncreveu. O porque dela ter postado, ela mesmo pode responder.
Entretanto gostaria de argumentar porque EU acho que essa postagem, essa citação do FILOSOFO russo Ouspenski, é pertinente e mereceu ser postada aqui.
Para começar, acho que você tem razão, filosofia é poesia, já diziam os bons e velhos românticos (você pode até procurar algumas postagens aqui para ler maravilhas de Novalis a esse respeito.
Mas voltando ao argumento de Ouspenski. Ele se refere a filosofia burocrática, aquela que é feita pela maioria das instituições. Se refletirmos um pouco veremos que tais instituições transformaram-se em verdaeiras "ilhas" de iniciados, "oásis" da fina "intelectualidade", que não se mistura com a mera "mundaniedade" de nós, iletrados, não versados nas profundezas dos mais nobres pensamentos da filofia clássica! Façamos um teste para ver se Ouspenski tem razão. Segue um pequeno excerto de um filoso que admiro bastante:
"Ora, há um paradoxo de base em toda posição ontológica na filosofia atual, pois o meio com que se procura alcançar o ser transubjetivo não é outro que a mesma razão subjetiva, que anteriormente garantiu a estrutura do idealismo crítico."
Você concorda?

jholland disse...

Olá lupus, vou dar meu "pitaco', minha interpretação sobre essas questões q vc levantou.
Creio que o autor está se referindo a uma filosofia que tem bases "intelectuais". Creio mesmo que ele está propondo uma superação dos "jogos de linguagem" dos quais a filosofia ocidental - todos nós, por consequência - se tornou prisioneira e que impede um conhecimento muito mais "direto" da realidade, a começar por nós mesmos, nossa própria mente. (Não nos esqueçamos que Ouspenski tem os 2 pés fincados nas tradições místicas do Oriente...)
A fusão arte-cortidiano-filosofia a que vc se referiu somente pode ser alcançada por meio da superação completa das cisões internas que impõem à nossa mente um labirinto de mediações conceituais. São contra essas mediações que Gurdjieff e Ouspenski se propõem a construir um "método" não apenas de "pensar", mas de "existir". Há muitas afinidades aqui com as tradição Sufi, Hinduísta e Budistas, caso vc se interesse sobre esse tema, será um enorme prazer continuar esse debate, aqui mesmo no Blog.
Abraços e continue participando !
jholland

lupus. disse...

Opa,uma conversa xD
Antes de tudo,eu percebi agora que tinha me confundido ao ler o post: as aspas não acabam no segundo parágrafo,como eu tinha computado quando li e escrevi o comentário anterior.Elas vão até o final do post.Perdão :)
Vou repensar o texto de novo,com o equívoco corrigido:
A crítica de Ouspensky é valiosa ao se referir indiretamente à todas as institucionalizações do conhecimento,mas talvez não contenha Insurreição nenhuma.
Para ilustrar essa minha posição,vou começar e terminar com citações dos ácidos discordianos.
“Os Antigos Gregos não eram influenciados pelos Antigos Gregos”.A civilização-em-processo-de-unificação(Império,Babilônia ou o que quiserem) que é nosso palco cultural hoje é mais apegada ao passado do que deveria ser.Falta na história,na minha opinião,um senso de temporalização das idéias:a antiga grécia foi fruto dos antigos gregos,mas quem havia antes deles?Pra Filosofia,pra Ciência(em alguma medida,temos que admitir) e pras religiões,não havia nada antes deles.Escolas,Igrejas,Universidades.”Our civilization is a bad trip”

Dummy,
Eu me expressei mal no post.Não conheço nada de Ouspenski.
Esse excerto,ao que parece,é do Adorno.Eu sei pouco de Adorno,e sei pouco também sobre o uso dado à palavra ontologia (conhecimento do ser) nos círculos acadêmicos à que essa logos todas pertencem.
Qual o sentido que o autor está dando à ela?O Hakim Bey,por exemplo,é herdeiro da tradição situacionista e ao mesmo tempo escreve Caos,que é uma obra de pura ontologia,admitidamente.
Mas também,filosofar por filosofar,eu gosto de ter um objetivo,ou pelo menos um horizonte.Sair da escravidão física.


Jholland,
Eu me interesso bastante pelo sufismo,hinduísmo e budismo vistos pela lente libertária.Só não conheço nada sobre o assunto.Alguma luz aí seria bem-recebida.
Mas do ponto de vista arte-vida,eu vejo uma perspectiva totalmente real.Não quero uma civilização artística.Seria interessante,mas isto não é um desejo meu: é somente uma vontade.Viver arte-vida-filosofia é viver de 2 coisas : de criação e de crítica.É o que eu penso hoje em dia,pelo menos.Que piensas?


Abraço ;)

lupus. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
jholland disse...

Penso que corremos o risco a que se referiu Ouspensky, ou seja, cairmos em "jogos de linguagem" - aos quais ele (e não apenas ele, obviamente...), acertadamente, viu que estamos quase todos amarrados.
Vc disse que a observação de Ouspensky "talvez não contenha Insurreição nenhuma...". Discordo, embora as razões de minha discordância estejam ancoradas em outros textos daquele autor, talvez necessários, reconheço, para a compreensão do alcance da postagem.
É que a crítica de Ouspensky à "Filosofia" não é de natureza filosófica, no sentido tradicional, nem pode ser compreendida apenas como crítica à burocratização, ao anestesiamento e à esterilização dessa filosofia, APENAS. Trata-se de uma crítica muito mais radical. Tão radical quanto se possa imaginar. Trata-se da dissolução do pensar enquanto instância privilegiada do existir. Trata-se, sobretudo, de uma proposta que vise à eliminação dos condicionamentos desse existir, pois passamos 99,99 % de nossas vidas estabelecendo triagens sobre "o que me agrada" x "o que não me agrada". É sobre esse tipo de condicionamento íntimo - fonte de todo aprisionamento - que o autor está tratando.
E aqui voltamos à questão da fusão arte-vida, pois como é possível obter essa fusão aqui, neste momento, senão a partir do rompoimento de todas as barreiras íntimas mais sutis que nos prendem ao cotidiano alienado ?

Iansã disse...

Ia comentar, mas não vou mais. Jholland sempre três passos à frente!
Só vou dizer que estamos a falar da mesma coisa.
Mas vou colocar todos os comentários no corpo do texto.
Sei que a conversa pode não ter acabado, mas eu cuido de atualizar ou o Zé, ou a Vanessa).