Todas as doenças são doenças do Ego. Escolhemos nossos inimigos, nossas dificuldades e sofrimentos por um critério: o das limitações do nosso Ego. Superadas essas limitações, os inimigos desaparecem, cessam os medos, acaba a doença. Então quem é o "inimigo" ? A resposta é tão simples quanto raramente percebida: nós mesmos somos a fonte do nosso sofrimento. Não há inimigos, somente ilusões. Perceber isso, sentir isso, dá início ao aprendizado: é um princípio libertador.
Maslow, Sheldrake e a Experiência de pico
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Por: Colin Wilson
Colin Wilson
Outro dia, no pub local, um estranho me perguntou quantos livros eu tinha
escrito. Quando respondi 55, ele parece...
Há 7 anos
3 comentários:
Na minha penúltima sessão de "escuta" me peguei falando algo que me chocou muito, me levou a derramar copiosas lágrimas. Dando voltas para responder uma questão ("Por que você se frustou de não ter recebido algo que não pediu?")me peguei chegando a conclusão de que quase sempre temos que "comer pelas beradas", não podemos dizer o que queremos ou sentimos... (silêncio)... eu mesmo acabo me perguntando, "por que?"... (silêncio)... "isso parace dizer que tenho o mundo como inimigo" (me peguei pensando e falando)... "mas o mundo está contra mim, afinal!"... (por que estaria?)... se o mundo sou eu (nós) e eu (nós) somos o mundo... então estou contra mim!
Quando a gente não consegue sentir compaixão, mas apenas pena de si mesmo, não consegue ver que somos o mundo e que se há amor em nós, então há amor no mundo... então "ele", "o outro", que sou eu, não pode estar contra mim...
É uma cisão, não é ? Normalmente, indentificamo-nos com o "Ego", porém vc começa a se dar conta que vc. é maior do que isso. É o que chamo de "conciliação psíquica": qdo. vc começa a dar chance p/ o seu inconsciente se manifestar em seu cotidiano - ou seja, ele passa a compor sua consciência - , há uma mudança de perspectiva, vc realmente se torna outra pessoa (no sentido forte do termo). Essa é a base inicial do desapego.
Cisão, exatamente! Escrevi sobre isso ontem em meu diário. Mas estou muito longe de deixar meu inconsciente falar. O que estou vendo e vivendo é a forte resistência de minha "avó cega". Me descobri de um racionalismo exacerbado, de um ego marmóreo construído ao longo de muitos anos. A conciliação está longe, se é que virá, porém o primeiro passo está sendo dado, diagnosticar a cisão.
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