Mais uma vez recorro a Novalis (sou suscetível a esse tipo de "obsessão", a essas "paixões" temporárias). Trata-se, agora, do fragmento logológico 21, e que me parece uma proposta de um princípio transcedental e/ou metafísico (?), que dá sentido, no caso da proposta romântica, à poesia do poeta-filósofo. Vocês vão notar que apesar de transcendente e/ou absoluto, o referencial guarda uma profunda subjetividade (pelo menos como me parece). Os grifos são meus e destacam alguns pontos que acho interessantes.
"Há certas ficções em nós, que parecem ter um caráter totalmente outro, que as demais, pois são acompanhadas do sentido de necessidade, e no entanto não se apresenta nenhum fundamento externo para elas. Parece ao ser humano, como se ele estivesse envolvido em um diálogo, e algum ser desconhecido, espiritual, o ocasionasse de um modo prodigioso ao desenvolvimento dos pensamentos mais evidentes. Esse ser tem de ser um ser superior, porque se põe em relação com ele de uma maneira, que não é possível a nenhum ser ligado a fenômenos - Tem de ser um ser homogêneno, porque o trata como um ser espiritual e o solicita apenas à mais rara auto-atividade. Esse eu de espécie superior relaciona-se ao homem, como o homem à natureza, ou como sábio à criança. O homem anseia igualar-se a ele, assim como procura tornar o não-eu igual a si".
Maslow, Sheldrake e a Experiência de pico
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Por: Colin Wilson
Colin Wilson
Outro dia, no pub local, um estranho me perguntou quantos livros eu tinha
escrito. Quando respondi 55, ele parece...
Há 7 anos
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